domingo, 31 de outubro de 2010

Eleições 2010/ Serra precisa reverter 1.300 votos por minuto até domingo

Há exatos quatro anos, em 28 de outubro de 2006, o instituto Datafolha divulgou a sua última pesquisa antes da eleição presidencial.
Os números indicavam uma barbada para o presidente Lula: 58% contra 37% de seu adversário, o tucano Geraldo Alckmin.
A escalada da reeleição começou com a pesquisa divulgada em 6 de outubro, pouco depois do primeiro turno: 50% a 43%. A diferença só aumentou nos três levantamentos seguintes
E o resultado final confirmou o favoritismo, com Lula registrando 60,38% dos votos válidos, contra 39,17% de Alckmin.
Em 2002, o mesmo Lula chegou à véspera da eleição com uma ampla vantagem sobre José Serra: 66% para o petista, 34% para o tucano, segundo o Datafolha.
Nos dois casos, as semanas finais antes do pleito foram marcadas por articulações abertas para a montagem do próximo governo. Em 2010, não é possível desenhar a página da primeira eleição do pós - Lula com tanta antecedência.
Faltando três dias para o pleito, Dilma Rousseff (PT) lidera com folga, mas sua dianteira é, segundo o Datafolha, menor que a de seu criador há quatro e oitos anos: 56% contra 34% de José Serra.
Já os números do instituto Sensus divulgados ontem registram Dilma com 15,2% à frente do adversário: 58,6% contra 41,4%. Com base nos dados mais recentes do Datafolha, levantamento do Brasil Econômico desceu as minúcias dos números para entender o tamanho do desafio de José Serra.
Ele teria que "roubar" nada menos que 14,9 milhões de Dilma até domingo. Isso significa 77, 8 mil votos por hora, ou 1.300 eleitores mudando de lado por minuto.
"Em 2006, as mudanças nos últimos cinco dias foram mínimas", lembra o cientista político Antonio Lavareda.
"Uma virada só acontecerá se acontecer algo com impacto extraordinário. Os resultados das pesquisas resultam em dois fenômenos: aumento do poder atração inercial da candidata governista e abatimento da campanha do PSDB, com uma conseqüente desmobilização do eleitorado", completa o sociólogo Aldo Fornazieri, diretor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Brasil  Econômico.

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Marcos Imperial

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